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Dia do Jogo Justo traz lançamento de associação mais barata

January 24th, 2011 2 comments

DISCLAIMER: ESTE POST É UM MIRROR DO ARTIGO QUE FOI PUBLICADO NO SITE FREEKO PELO GUS LANZETTA E TIRARAM DO AR.

ACREDITAMOS NA IDEIA DE QUE SE VOCÊ TIRAR UMA COISA DA INTERNET, ELA IRÁ SE PROPAGAR COM MAIS VELOCIDADE AINDA EM VÁRIOS OUTROS SITES.

Chegou agorinha mesmo um release da Rosa Arrais Comunicação (Oi Rosinha!) e nem o UOL teve tempo de lidar com isso tudo aí.

Que o dia do Jogo Justo (TM) tava chegando você já DEVIA saber. A novidade que tá no release é que a turma da Mônica do Moacyr Alves Jr., “administrador de empresa e colecionador de jogos”, vai também “lançar” uma associação. Pois é, a novidade é que agora é possível lançar associações. Ninguém ainda sabe se será possível defenestrá-las em um futuro próximo.

A Acigames – Associação Comercial, Industrial e Cultural dos Videogames está vindo para… Enfim, o release não diz, mas aposto que ela vai dar muito pro Moacyr e os “amigos” fazerem.
O papo que rola por aí é que o objetivo é LANÇAR o game ABRAGAMES vs Acidgames – Fight For The Finish pra tudo quanto é console. Até o Zeebo vai entrar na parada através da iniciativa Zeebo Justo.


Marcos Khalil, CEO da rede UZ Games

O presidente da associação é Moacyr Alves Jr, idealizador do projeto Jogo Justo, e o vice-presidente é Marcos Khalil, empresário e CEO da rede de lojas UZ Games [Nota do editor: É tipo a Gamestop, mas não encosta nos jogo, mininu!].“A redução dos impostos pode alavancar as vendas de jogos, a exemplo do que aconteceu com o México, onde o mercado de games cresceu oito vezes depois da diminuição da carga tributária”, afirma Khalil, um dos apoiadores da iniciativa desde o primeiro momento, e que como forma de incentivo à causa exibe o logo da campanha nos jogos vendidos nas lojas UZ Games. Segundo ele, o chamado mercado cinza (distribuição e venda de produtos via canais não autorizados pelo produtor) e a pirataria seriam problemas muito menores caso o Brasil tivesse um mercado forte.

Olha lá os caras falando do México de novo! Gente, memórias de EGS 2004, #todoschora, né?

O principal evento programado para o dia 29 de janeiro será realizado em São Paulo, na Faculdade Impacta, com a presença de Moacyr Alves Jr., que fará a apresentação do projeto e da Acigames, e de políticos como os deputados federais Luiz Carlos Busato e Willian Hoo, o vereador Galdino dos Santos, e o advogado tributarista Marcos Chien.

A lista de coadjuvantes só aumenta, assim garantindo entretenimento de peso para toda a família. As fontes do Freeko ainda procuram confirmar os boatos de que um comediante stand-up brasileiro vá fazer parte da trupe.

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Phishing da Receita Federal

May 29th, 2009 1 comment

Acabei de receber um e-mail da Receita Federal na minha conta do MSN (uso um e-mail pra cada serviço/site/etc pra identificar a origem dos e-mails de spam):

Corpo do e-mail de phishing da Receita Federal

Corpo do e-mail de phishing da Receita Federal

Obviamente, ̩ um e-mail de phishing. Conhecido e at̩ registrado no CAIS РCentro de Atendimento a Incidentes e Seguran̤a.

O que eu achei curioso foi coincidir com o dia do pagamento de mais uma parcela dos impostos e terem se preocupado em usar a data do sistema no corpo e no assunto do e-mail (sexta-feira, 29 de maio de 2009 07:01:40). Tudo bem que o primeiro ponto é atribuido ao senhor Caos e que o segundo é só usar uma tag tipo %DATE% e substituir na hora do envio, mas mesmo assim…

Só esqueceram de uma coisa: revisar o português 😀

…a qual motivou a suspenção do mesmo…

Aproveitando que eu já tava lendo o e-mail com atenção, resolvi dar uma olhada no cabeçalho da mensagem, onde podemos ver algumas informações interessantes:

Received: from if04-mail-sr05-mia.mta.terra.com (if04-mail-sr05-mia.mta.terra.com [208.84.243.52])

Não foi enviado pelo servidor da Receita.

Received-SPF: none (carcros.tpn.terra.com: 208.84.242.62 is neither permitted nor denied by domain of fazenda.gov.br) client-ip=208.84.242.62; envelope-from=receitafederal@fazenda.gov.br;

O domínio da Receita permite que qualquer um configure o e-mail de retorno para um endereço @fazenda.gov.br. Deveriam fazer uma regra de SPF para diminuir ataques de phishing.

Received: from bitway (201-11-150-222.gnace702.dsl.brasiltelecom.net.br [201.11.150.222]) (authenticated user v.peres@terra.com.br)

Já sabemos a origem do e-mail. Se foi enviado propositalmente ou por um computador infectado, não vai fazer diferença, porque ninguém vai fazer NADA a respeito.

Tirando o pó

May 6th, 2009 1 comment

Já ouvi muitas vezes desenvolvedores falarem mal da função dos testadores, alegando ser uma tarefa chata, caracterizada por ser “repetitiva” ou “pouco desafiadora”. No entanto, não é incomum ver desenvolvedores realizarem o seu trabalho através da repetição, seja por seguir uma “receita de bolo”, utilizando sempre as mesmas tecnologias e soluções, ou por tentarem aplicar a famosa técnica de reutilização de código através da sequência mágica universal: CTRL+C e CTRL+V.

Se considerarmos que “testar”, na concepção deles, é apenas a execução de testes manuais, temos que concordar, é uma tarefa repetitiva sim. Cabe ao testador ir além dos cenários de teste passados a ele pelo projetista de testes (caso exista) e ter uma visão geral do negócio, para pensar em novas formas de quebrar o sistema. Afinal, a garantia de qualidade através da ausência de bugs ainda é vista como teste “relaxado” por muitos gerentes. Renderia até um post só sobre isso.

Pensando em diminuir a repetição do trabalho de validar os mesmo cenários a cada ciclo de testes de regressão e, ao mesmo tempo, facilitar a minha vida agilizar o processo de testes, venho tentado usar ferramentas de automação há alguns anos, em especial a combinação Ruby/Watir, que serve até para algumas tarefas mais simples em casa 🙂

Na época em que comecei a estudar e usar a ferramenta, a iniciativa foi bem vista pela gerência, porém, acharam que a automação iria resolver todos os problemas que a equipe de testes enfrentava e, por conta disso, decidiram aproveitar a parceiria com a Mercury (hoje comprada pela HP) e “enfiar” o Quick Test Pro goela abaixo, promovendo até um treinamento para a equipe de testes.

Devido às restrições do QTP e a baixa testabilidade do sistema, o “projeto” de automação foi um fracasso. Se tivessemos continuado no nosso ritmo, fazendo as coisas do nosso jeito, provavelmente o resultado teria sido outro. Ou não.

Apesar do fracasso com o QTP, eu e mais um colega continuamos usando os nossos scripts, mantendo-os atualizados quando possível, para aproveitar um belo café toda vez que tinhamos que validar as funcionalidades automatizadas.

Quatro anos e duas empresas depois, finalmente consigo retomar os trabalhos de automação quase que em tempo integral. Aproveitando essa oportunidade, decidi recriar este blog para compartilhar alguns dos problemas enfrentados, inicialmente para documentar as soluções encontradas.

Além disso, também está na pauta alguns tutoriais para problemas menos corriqueiros, como o semi-brick do Wii e o que mais eu julgar interessante publicar.

Fé no Caos!

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